sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Gritos e falas cartográficas: arte, escola, expressão

O Grupo Travessia convida

Minicurso: Gritos e falas cartográficas: arte, escola, expressão



Data: Quinta-feira, 6 de setembro de 2012 das 9 às 12h e das 14 às 17 horas.

Local: Núcleo de Educação em Ciência, Matemática e Tecnologia da Faculdade de Educação

Ministrante: Wenceslao Machado de Oliveira Jr. (FE/Unicamp)

Ementa: A oficina coloca em movimento algumas potencialidades dos mapas e da linguagem cartográfica buscando ampliar as margens da cartografia escolar se e quando esta incorpora em seus estudos e práticas a dimensão expressiva, ficcional, fabulada, fazendo-a deslocar-se das dimensões comunicativa e informativa à qual ela atualmente se vincula quase que exclusivamente nos ambientes escolares. A partir de materiais disponibilizados na própria oficina e das miradas e conversas com obras de arte atravessadas pela linguagem cartográfica, propõe-se que os participantes criem suas próprias obras com, nos, através dos mapas, efetivando eles mesmos rasuras, gagueiras, vazamentos nos mapas, promovendo a deriva deles, deixando-os flutuar por aí assumindo novas potências para configurar mundos, ideias, pensamentos, expressões: falar e gritar cartograficamente.

Público-alvo: estudantes, professores e pesquisadores das áreas de Educação, Artes, Geografia e Filosofia e interessados em geral.

Número de vagas: 30 participantes

Valor: 40 reais

FAÇA SUA PRÉ-INSCRIÇÃO PARA A LISTA DE ESPERA


Realização: Grupo Travessia (NEC/FACED)

Apoio: PROPLAG - FACED - PPGE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

sábado, 21 de julho de 2012

Oficinagem, livro e mundos no 18. Cole



 
Wenceslao Machado de Oliveira Jr., da Faculdade de Educação da Unicamp  
no minicurso 
Gritos e falas cartográficas: arte, escola, expressão

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A oficina coloca em movimento algumas potencialidades dos mapas e da linguagem cartográfica buscando ampliar as margens da cartografia escolar se e quando esta incorpora em seus estudos e práticas a dimensão expressiva, ficcional, fabulada, fazendo-a deslocar-se das dimensões comunicativa e informativa à qual ela atualmente se vincula quase que exclusivamente nos ambientes escolares. A partir de materiais disponibilizados na própria oficina e das miradas e conversas com obras de arte atravessadas pela linguagem cartográfica, propõe-se que os participantes criem suas próprias obras com, nos, através dos mapas, efetivando eles mesmos rasuras, gagueiras, vazamentos nos mapas, promovendo a deriva deles, deixando-os flutuar por aí assumindo novas potências para configurar mundos, ideias, pensamentos, expressões: falar e gritar cartograficamente.
  
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Bordado Geopoético de ANNA BELLA GEIGER 
 linguagens cartográficas

Para outros trabalhos apresentados por Wenceslao no início da oficina,
  faça o download do Catálogo da 8º Bienal Mercosul


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 A OFICINAGEM








 

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O livro do Travessia  


de presente para os participantes


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Enfim:
Revista Leitura: Teoria e prática com artigo publicado:

CORPOLIDO-ESCRITO: intensificações de sentido na tecelagem de uma leitura-escrita.
Livro de resumos com o resumo publicado,
despesas de viagem 
e o mundo como mouse pad...

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Aquarelar-pensar-corpar



Uma descarga de cores intensas buscam ar.
Abafadas num fluxo.
Ar, ar?
O fluxo pelo fluxo deságua em não-ser.
A ordem é identificar. Identidade!!!! Como?
Vermelho é vermelho, amarelo é amarelo, azul é azul, ... é, é, é
Extrair do fluxo identidades provisórias, velando, velando.
Não, identidades, não. Não é isso!
Achei!
Singularidades, provisórias, um ar fresco no caos. Uma brisa.
Singularidades do azul velando-se em tom sobre tom.
Guardando, num dobra de tons, um dentro de seu fora.
Singularidades de amarelos, velando vermelhos, guardando calor.
Singularidades de verdes que demoram a se mostrar, receiosos em tomar identidade.
Um de muitos.
E continuamos velando, velando, velando.
Velando-cuidando-zelando-zelando-cuidando-velando....
(Margareth Rotondo, 2012)











Uma visita especial:

FILIPE SANTOS FERNANDES

Li certa vez que o tempo  desenha um  rosto que ignoro.  Talvez, por buscar um sentido em mim para tal frase, prefiro falar de processosFui graduando em Licenciatura em Matemática pela UFJF. Porém, ao rememorar esse  período, lembro-me principalmente dos  amigos que tenho trazido comigo. Com alguns, tive bons momentos de leitura; com outros, bons momentos de conversa; alguns, fiéis companheiros  de Bar da Esquina. Lembro-me também de mestres. Minha primeira (e ainda) mestre é amiga do meu atual mestre. Sinto-me amigo dos dois. Quem sabe por isso a opção por cursar o Mestrado em Educação Matemática na UNESP de Rio Claro. Gosto de lasanha, cerveja e brócolis, mas cada um desses gostos ao seu tempo (já tentei fazer lasanha de brócolis acompanhada de cerveja, mas não recomendo). Atualmente, faço outros amigos. Boa parte deles são membros do Grupo História Oral e Educação Matemática, do qual também faço parte. Entretanto, o que mais sinto hoje é a saudade de alguns amigos. Talvez aqui possa reencontrá-los… (Do livro Entre composições: formação, corpo e educação)

sexta-feira, 22 de junho de 2012

AQUARELAR




Amarelar, azular, vermelhar.
Velar amarelando.
Velar azulando.
Velar vermelhando.

Velar: véu de cores, véu sobre véu, sobre véu, véu, sobre...
 Sem se deixar ver: ver, interceptando cores novidadeiras, na superfície, na pele.
 Velar, desvelando: rosar, roxear, esverdear. Marrom?
 Amarelar vermelhando, vermelhar amarelando, azular vermelhando, vermelhar azulando, azular amarelando, amarelar azulando.
(Margareth Rotondo, 2012)  





Às verdades da inteligência, falta a marca da necessidade
(Deleuze em Proust e os Signos)